A difícil tarefa de julgar

Cristina Noal, Emílio Farias e Francis Engers

Não tem sido uma tarefa fácil avaliar os filmes selecionados para a 4ª edição do Festival de Cinema de Santo Ângelo. Conforme destaca um dos jurados, o fotógrafo Francis Engers, a qualidade dos curtas-metragens surpreendeu toda a comissão. “Não importa se o filme é de Santo Ângelo ou de outra cidade do País. Há qualidade, criatividade em todos os filmes. Acredito que, quem acompanhou as exibições, se surpreendeu e gostou, assim como eu”, disse.

Com alguns documentários no currículo, a jornalista Cristina Noal diz estar surpresa com as produções. “Acompanho o Festival de Cinema de Santo Ângelo desde a sua primeira edição e posso garantir que houve um crescimento significativo do evento: tanto quanto à qualidade das produções, quanto à visibilidade conquistada a nível nacional”, observa.

Com passagens pelo cinema, teatro e TV, o ator porto-alegrense Emílio Farias vê como uma tarefa “pesada” a avaliação dos curtas. “É a primeira vez que integro uma comissão de jurados. Mas é bacana acompanhar as produções que estão sendo feitas no País, avaliando cada uma delas.”

Para Emílio, a presença de curtas produzidos em outros estados mostra como os produtores estão olhando para o Festival de Cinema de Santo Ângelo. “É uma forma de valorizar o evento que acontece aqui, na cidade. Esse cenário também é bacana para as pessoas que acompanham o festival e tem a possibilidade de conhecer produções de fora”, destaca. Embora São Paulo e Rio de Janeiro liderem no campo do cinema brasileiro, Emílio vê nas produções gaúchas uma qualidade singular. “Nós produzimos obras sensíveis, bonitas. Competimos diretamente com o pessoal de lá, apesar de, por vezes, contarmos com um orçamento reduzido.”

O Festival de Cinema de Santo Ângelo segue nesta sexta-feira, 21, com a divulgação dos ganhadores do Cisne de Ouro. O evento terá início às 20h.